sábado, 17 de maio de 2014

Especialista japonês avalia questões a serem discutidas nas conversações sobre o programa nuclear do Irã





Por Uehara Yuu
Fonte:NHK World Press All Rights Reserved
Segundo Tanaka, desde o governo anterior do Irã, sob o presidente Mahmoud Ahmadinejad, o país vem insistindo que deveria ter permissão para participar de um programa nuclear que teria objetivos inteiramente pacíficos, declarando, ao mesmo tempo, que jamais desenvolveria armas nucleares. A reação inicial dos Estados Unidos e de países da Europa foi a de não aprovar qualquer tipo de programa nuclear. Contudo, a conversação nuclear começou há mais de 10 anos, e a atitude de seis potências mundiais parece ter mudado. Esses países começaram a pensar que seria inevitável aprovar o enriquecimento do urânio no Irã, até certo ponto, desde que a concentração fique abaixo do nível necessário à produção de armas nucleares.

Isso leva a outras questões, como se o Irã deve ou não ter permissão para usar um número de centrífugas, ou se o país poderia ou não enriquecer urânio até o nível de concentração de 20%, necessário para um reator de água leve para uso em pesquisas. Segundo Tanaka, pode-se esperar progresso nas conversações, em questões que podem ser resolvidas de forma técnica. Mas como as negociações são feitas com todas as questões num pacote, os negociadores não podem começar pelas questões de fácil acordo para ambos os lados e deixar as questões de difícil acordo para depois. Segundo Tanaka, os Estados Unidos já indicaram que será difícil concluir as conversações, algo que só poderá ser feito com a resolução de todas as questões pendentes.

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