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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Lei de proteção a trainees estrangeiros entra em vigor no Japão


Entrou em vigor no Japão, nesta quarta-feira,1/11/2017 uma nova lei visando proteger trainees estrangeiros de abusos, incluindo o cumprimento forçado de horas extras excessivas.
Até 30 de junho deste ano, havia cerca de 250 mil trainees no país segundo o programa de treinamento técnico para estrangeiros.
A nova lei foi promulgada em novembro de 2016 com o objetivo de promover melhorias no programa, que vinha sendo criticado por práticas trabalhistas abusivas, como, por exemplo, o cumprimento de horas extras irregulares.
Segundo a lei, um novo órgão foi criado pelo governo para aumentar a orientação e supervisão de empresas e outras entidades que aceitam trainees.
Esse órgão decidirá se vai permitir que uma empresa ou entidade aceite trainees estrangeiros após avaliar o programa de treinamento delas.
A lei também permite que estagiários estrangeiros recebam treinamento em cuidados assistenciais.
Há a expectativa por parte de algumas pessoas do setor de que a lei ajude a lidar com a séria escassez de mão de obra.

Opinião:
A nova legislação estabelece provisões penais contra trabalhos forçados, confiscação de passaportes e outros documentos, e a limitação da vida privada dos trainees. Além disso, uma estrutura de supervisão do treinamento técnico de estagiários tomará conta do sistema de licenciamento de organizações de gerenciamento, do sistema de candidatura em empresas buscando estagiários e do dispositivo de reconhecimento para programas de treinamento. Caso tais sistemas funcionem bem, acredito que os estagiários terão certo nível de proteção.
Acredito que devemos não apenas criar um sistema, mas também mudar a percepção das pessoas que o operam. Tanto a trainees que já trabalham no Japão como àqueles que planejam fazê-lo no futuro, devemos explicar seus direitos em uma língua que eles compreendam. De outra maneira, não há verdadeira proteção. As empresas que aceitam os estagiários devem ter em mente que precisam garantir a eles os mesmos direitos dados aos japoneses. Acredito que, caso a nova legislação encoraje tal percepção, haverá alguns resultados."
Fonte: Nhk World

quarta-feira, 1 de março de 2017

Começa nova temporada de recrutamento no Japão




Grandes empresas japonesas começaram hoje oficialmente a nova temporada de recrutamento de novos profissionais. As empresas vão procurar os novos recrutas entre os estudantes universitários que se formam em um ano.
O dia 1º de março foi escolhido com base nas diretrizes da Keidanren, a maior federação de negócios do Japão.
As empresas agora estão promovendo sessões para explicar suas atividades e seus processos de contratação.
Com a continuação da crise de falta de mão de obra no país este deverá ser mais um ano favorável para os estudantes que procuram emprego.

Fonte: NHK World Press

sábado, 5 de novembro de 2016

Governo japonês conduzirá levantamento sobre discriminação racial no país


O Ministério da Justiça do Japão vai conduzir seu primeiro levantamento em escala nacional sobre discriminação racial contra estrangeiros residindo no país.
O ministério vai enviar questionários pelo correio em meados de novembro para 18.500 estrangeiros residindo em Tóquio, Osaka e outras cidades.
O número de estrangeiros vivendo no Japão chegou a uma alta recorde de cerca de 2 milhões e 300 mil pessoas ao final de junho. Contudo, o aumento coincide com relatos de discursos de ódio direcionados contra minorias étnicas, em especial contra residentes coreanos.
A pesquisa vai perguntar a estrangeiros se já sofreram com a recusa na prestação de serviços devido a questões raciais, e se já presenciaram linguagem preconceituosa em manifestações, na internet, ou outros locais. Também será perguntado sobre sugestões para acabar com a discriminação.
O Ministério da Justiça vai publicar os resultados do levantamento até o final de março do ano que vem.
Fonte: NHK WORLD

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Japão cogita aceitar mais trabalhadores estrangeiros


O governo do Japão tem cogitado aumentar o número de trabalhadores estrangeiros que aceita no país. A medida serviria para lidar com a falta de mão de obra no setor agrícola e usaria zonas econômicas especiais.
Na terça-feira, um painel sobre Zonas Especiais para Estratégias Nacionais se reuniu para discutir desregulamentações que poderiam reviver economias regionais.
O prefeito do vilarejo de Ohgata, na província de Akita, na região nordeste japonesa, disse que aceitaria trabalhadores estrangeiros qualificados para solucionar a grave falta de agricultores.
O prefeito da cidade de Senboku, também em Akita, foi outro a comentar o assunto. Ele pediu para o governo japonês facilitar os requisitos necessários para certificar operadoras de serviços de viagens. Companhias autorizadas podem planejar e vender pacotes de viagens, o que atrairia mais turistas ao Japão.
O premiê japonês, Shinzo Abe, disse que as propostas discutidas são importantes porque o governo planeja reviver economias locais e promover o “engajamento ativo” de todos os cidadãos da sociedade.
Abe também afirmou que o governo vai imediatamente expandir discussões de propostas que não exigem revisões legais. De acordo com o premiê japonês, propostas que requerem mudanças em leis vão ser selecionadas na próxima sessão do Parlamento.
Fonte : Nhk

domingo, 10 de abril de 2016

Número de morte por excesso de trabalho não para de crescer no Japão, segundo Ministério do Trabalho




Segundo o Ministério do Trabalho japonês o país está assistindo a um número recorde de pedidos de indenização relacionados com a morte por excesso de trabalho, chamado de “karoshi”, um fenômeno associado ao longo sofrimento do trabalhador que está afligindo cada vez mais os trabalhadores jovens e as mulheres também.
O relaxamento das leis feito pelo atual governo para atrair mais pessoas ao mercado de trabalho tem levado as empresas a “apertar” os funcionários, trazendo, às vezes, consequências trágicas.
Os pedidos de indenização subiram para um recorde de 1.456 no último ano, segundo dados do Ministérios do Trabalho. Os casos mais concentrados estão na área da saúde, serviços sociais, transporte e construção.
Hiroshi Kawahito, secretário-geral do Conselho de Defesa Nacional de Vítimas de “karoshi”, disse que o número real, provavelmente, deva ser 10 vezes maior que o divulgado, mas o governo está relutante em reconhecer tais incidentes.
O Ministério reconhece dois tipos de “karoshi”: a morte por doença cardiovascular ligada ao excesso de trabalho e suicídio frente ao estresse mental relacionado ao trabalho.
A morte por doença cardiovascular é possível de ser considerada “karoshi” se um empregado trabalhou 100 horas extras no mês anterior, ou 80 horas de trabalho extraordinário em dois ou mais meses consecutivos nos últimos seis anos.
Um suicídio pode qualificar-se se ele trabalhou mais de 160 horas extras em um mês ou mais de 100 horas de trabalho extraordinário por três meses consecutivos.
Ativistas argumentam que o aumento de casos entre jovens e mulheres deve-se ao fato de que jovens candidatos muitas vezes aceitam às más condições de trabalho devido à falta de experiência, enquanto as mulheres porque estão tentando voltar ou entrar no mercado de trabalho.
Como a população do Japão está diminuindo a cada ano, o intuito do governo é tentar levar as empresas a melhorar suas condições de trabalho e atrair mais trabalhadores, sem abusar deles.
FONTE: REUTERS e JAPAN TODAY

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Japão: país onde os advogados enfrentam crise por falta de problemas jurídicos




Muitos advogados japoneses estão vivendo na pobreza ou buscando trabalhos fora da profissão para sobreviver. E, segundo os advogados, a culpa da crise recai nas autoridades governamentais que, em 2001, sonharam com um sistema jurídico dinâmico, como o dos EUA.
Nesta proposta da época, um conselho governamental elaborou um plano para elevar o número de advogados, promotores e juízes, então em torno de 20 mil, para 50 mil, em 2018. O governo criou cursos de Direito de três anos, copiando o sistema americano.
O plano deu certo. O número de profissionais de Direito no Japão saltou de pouco mais de 17 mil, em 2000, para cerca de 37 mil, em 2015, de acordo com o The Wall Street Journal e o Jornal da ABA (American Bar Association).
Mas surgiu um problema para estes profissionais em relação ao trabalho: não há demanda para tantos advogados, promotores e juízes no país, é o que revelam estudiosos da área.
Por exemplo, o índice de criminalidade no Japão está mais baixo do que nunca (muito longe dos índices americanos). Há falta de crimes para tantos advogados, promotores e juízes. O número de falências também é baixo e, em vez de crescer, está baixando. O número de ações civis, protocoladas a cada ano, não se altera há mais de uma década. Contenciosos entre empresas ou entre consumidores e empresas são muito mais raros que nos EUA.
“Litígios entre pessoas também são raros, porque os japoneses são pouco litigiosos, culturalmente. Preferem resolver suas disputas por meios informais, como através de negociações privadas entre as partes envolvidas”, diz o advogado Shinichi Sakano.
Outro fator tem raiz cultural. Tradicionalmente rigorosos com suas regras, os japoneses têm um Judiciário que, costumeiramente, pune as duas partes em litígio. Esse desestímulo à judicialização de controvérsias faz qualquer um pensar duas vezes antes de ir à Justiça.
A única área do Direito que tem trazido demanda é a de Família, em que há disputas tais como divórcio, custódia de filhos e heranças. Há um número maior de disputas sobre a guarda de pessoas idosas – um problema comum em um país em que mais de um terço da população tem mais de 65 anos.
O advogado Shinichi Sakano, que tem uma banca em Osaka, com um sócio, disse aos jornais que está muito difícil para a maioria dos advogados sobreviver — e até mesmo para pagar as contas.
Entre os advogados que estão trabalhando regularmente, a renda média caiu para 9 milhões de ienes (286.805 reais) por ano, o que é pouco em um país caro como o Japão (em comparação com os EUA). Em 2006, a renda média era de 17,5 milhões de ienes.
Há outros “problemas” que tornam a probabilidade das pessoas buscarem a Justiça no Japão muito menor que nos EUA. Um deles é que as indenizações por danos são muito mais baixas no Japão, tanto para demandantes como para advogados.
No Japão também não existe o sistema do honorário de sucumbência, pelo qual o advogado só recebe alguma coisa (uma percentagem da causa) se for vencedor, em um processo de indenização por danos. É um sistema bem popular nos EUA, principalmente entre os advogados que especializam em danos por acidente ou imperícia médica.
Não existe também um mecanismo jurídico que permita a formação de ações coletivas. E, porque o sistema japonês é baseado no europeu, também não existe o conceito de “discovery”, que permite a cada parte requisitar informações, documentos e provas da outra parte. Isso dificulta, por exemplo, obter provas incriminatórias de uma grande corporação.
Mas a situação vai melhorar em alguns anos, disse aos jornais o ex-presidente do Tribunal Superior de Hiroshima, Kozo Fujita. Os estudantes estão perdendo interesse nos cursos de Direito.
E, por outro lado, isto é bom. Aceitar que a demanda por advogados é baixa é reconhecer que alguns itens do processo de trabalho precisa se atualizar e melhorar, mas também e, sobretudo, reconhecer que o país é excelente para se viver com mais tranquilidade.
FONTE: João Ozório de Melo, na REVISTA CONSULTOR JURIDICO

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Mudanças no setor industrial de eletroeletrônicos do Japão




O setor industrial de eletroeletrônicos no Japão encontra-se em uma encruzilhada. Quarta-feira a Toshiba — primeira empresa japonesa a produzir lavadoras de roupas e geladeiras — anunciou que venderia a sua subsidiária de linha branca para o Grupo Midea, da China. No sábado, divulgou-se que a Sharp aceitava oficialmente a oferta de controle acionário feita pela indústria de aparelhos de precisão Hon Hai, de Taiwan. Neste Comentário, Junjiro Shintaku, professor de pós-graduação da Faculdade de Economia, da Universidade de Tóquio, fala sobre o setor industrial de eletroeletrônicos do Japão.
— Que razões levam este setor industrial a enfrentar dificuldades no Japão?
“Acredito que haja uma variedade de razões, mas cabe dizer que uma delas é a concorrência. Um dos fatores é a ascensão das sul-coreanas Samsung e LG, e de diversas fabricantes de eletroeletrônicos chinesas, como o Grupo Midea, que recentemente adquiriu a subsidiária da Toshiba. Outro fator são os custos elevados de fabricação de produtos no Japão. A acelerada valorização do iene — que agora mostra recuo temporário — também embotou a margem de competição das empresas japonesas.
No entanto, diante da indagação quanto a uma continuidade desse quadro, a conclusão é de que não se trata exatamente disso. A remuneração dos trabalhadores está em alta na China. Houve um tempo em que se dizia que os custos trabalhistas no país fossem um décimo ou um vigésimo dos prevalecentes no país. Agora, são provavelmente um quinto ou um terço dos praticados no Japão. Nesse patamar, entra em cena a produtividade — outro fator que influencia a competição de custos. Existem fábricas no Japão em que a produtividade chega a ser de três a cinco vezes a da China. No conjunto, já há fábricas no Japão que produzem a um custo inferior ao de suas concorrentes instaladas na China. Não é preciso dizer que, nesta era atual da globalização, unidades de produção no Japão não são capazes de, sozinhas, suportar o encargo de vencer a concorrência. Ao mesmo tempo, percebe-se que são em geral fortes multinacionais japonesas com a sua fábrica matriz instalada no Japão. São empresas capazes de tirar o máximo proveito dos seus pontos fortes ao expandir sua atuação em âmbito global por ter uma forte base industrial no próprio país. Manter no Japão uma base capaz de atuar como núcleo é um fator fundamental para que a empresa torne-se vitoriosa globalmente.
A economia japonesa exibe sinais de recuperação, e há iniciativas para repensar o país como base industrial. A ocasião é propícia para restaurar e fortalecer o Japão nesse sentido.”
Fonte: NHK

domingo, 3 de abril de 2016

Governo japonês considera regulamentar limite de horas extras




O governo japonês anunciou no dia 23 deste mês que, em relação às horas extras para a jornada de trabalho, está estudando medidas para fortalecer o limite para isso.
Apesar de a Lei de Normas do Trabalho estabelecer a jornada de 40 horas semanais, há possibilidade de se realizar horas extras por um certo período de tempo, e determinar o próprio limite superior, excepcionalmente, para fazer essa gestão. Entretanto, não há um limite estabelecido pelo país e há críticas sobre esse assunto, segundo a Kyodo News.
Assim, o governo japonês, voltado para a política que tem como meta 100 milhões de pessoas ativas, pretende avançar nas reformas trabalhistas, como pilar do novo estilo de trabalho. Pode ser que ele venha com proposta de disposição especial para regulamentar essas horas extras excepcionais.
Enquanto o governo espera dar um breque nas longas horas de trabalho, é provável que a sociedade econômica venha com uma inevitável forte oposição por conta do impacto sobre as atividades empresariais.
Fonte: Kyodo News

sábado, 2 de abril de 2016

Governo japonês concede visto de trabalho para jogadores de video game profissionais




Há vários postos de trabalho que vem a mente quando se trata de obtenção do visto de trabalho para estrangeiros no Japão. Professor de língua estrangeira é de longe o mais comum para permitir o trabalho de forma legal no país.
Agora, porém, parece haver outra maneira de conseguir o visto japonês: ser realmente bom jogando video game.
Em janeiro, a “Detonation Gaming”, uma equipe de e-sports (jogos eletrônicos) sediada em Chiba, deu as boas vindas a Ki Hon Han e Sang Ho Yun. Os especialistas no jogo “League of Legends” conseguiram o visto para morar e trabalhar em tempo integral no Japão.
A Federação Japonesa de ESports elogiou a decisão do Ministério da Justiça, dizendo que é “um evento histórico” e que contribuirá para um maior nível competitivo a escala mundial. A certificação é a mesma concedida aos atletas profissionais estrangeiros ligados a equipes esportivas.
Fonte: RocketNews24

segunda-feira, 28 de março de 2016

Japão vai recrutar jovens estrangeiros para promover o desarmamento nuclear



O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão declarou que o governo japonês está à procura de jovens de outros países dispostos a ajudar a promover o desarmamento nuclear.
Fumio Kishida fez a declaração em uma conferência em Hiroshima, da qual participaram jovens japoneses que defendem a eliminação das armas atômicas.
O chanceler afirmou que esforços mundiais de desarmamento nuclear estão perdendo o fôlego diante da proliferação de armas nucleares, contexto em que se incluem testes nucleares e lançamentos de mísseis balísticos feitos pela Coreia do Norte.
Segundo Kishida, de modo a recuperar o fôlego, a realidade da exposição à radiação precisa ser compartilhada através das gerações e das fronteiras. Funcionários da chancelaria anunciam que vão iniciar o recrutamento de jovens em eventos fora do Japão.
Fonte: Nhk World

sábado, 26 de março de 2016

Razões para haver uma revolução nos modos de trabalhar no Japão



Nesta segunda-feira, uma comissão de especialistas criada pelo governo do Japão realizou um debate público sobre meios de diversificar os modos de trabalhar. O objetivo é ajudar as pessoas a manter o emprego quando cuidam dos filhos ou prestam assistência a familiares com idade avançada. A comissão, que atribui importância à diversificação dos modos de trabalhar, vem discutindo medidas concretas. Neste Comentário, o diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Econômica do Japão, Tetsuro Sugiura, aponta algumas razões para haver uma revolução nos modos de trabalhar no país.
“A principal razão é a constatação de que teria caído para 0,5% o potencial de crescimento econômico do Japão. Nesta época em que a força de trabalho do país se encontra reduzida em comparação com os períodos de crescimento econômico acelerado, impõe-se o desafio de restaurar certas taxas de crescimento. No Japão, houve um aumento no número de funcionários não efetivos — que já ultrapassam 40% da força de trabalho. Desse total, mais de 3 milhões são indivíduos aos quais não resta alternativa além de permanecer trabalhando como funcionários não efetivos. Esta realidade contribui para compor uma situação em que a remuneração dos trabalhadores não vem subindo no país como um todo. A remuneração acumulada pelos funcionários não efetivos ao longo da vida é menos da metade ou um terço da recebida pelos funcionários efetivos. É muito difícil, assim, para funcionários não efetivos, ter filhos ou formar família. Tem-se aí uma das causas básicas da queda na taxa de natalidade e do aumento na proporção de idosos na sociedade.
Além disso, existe no Japão a dificuldade das mulheres em conseguir emprego adequado aos seus anseios e à sua capacidade. Por exemplo, quando uma mulher retorna ao mercado de trabalho após o nascimento de um filho, em geral só recebe propostas de emprego não efetivo. Outro exemplo: quando ambicionam um cargo administrativo, as mulheres podem ter de desistir por causa da longa jornada da função ou por não encontrar uma creche para cuidar dos filhos.
Uma das características do modo japonês de trabalhar são as longas jornadas em vista da prevalência do sistema que as valoriza. A menos que desapareça essa ênfase, não seremos capazes de trabalhar de modos que sejam adequados às nossas habilidades e à nossa disposição.
Concretizar uma remuneração uniforme para trabalhos da mesma natureza, aumentar a quantidade de funções administrativas disponíveis para as mulheres e reduzir as longas jornadas de trabalho. Essas são as medidas importantes não apenas para a economia japonesa, como também para a sociedade como um todo, de maneira a proporcionar aos indivíduos oportunidades de trabalho que correspondam à sua disposição e à sua capacidade.”
Fonte: NHK WORLD


domingo, 13 de março de 2016

Salários no Japão aumentam pela primeira vez em 3 meses




Segundo uma pesquisa do governo do Japão, os salários reais aumentaram em janeiro, pela primeira vez em três meses.
Funcionários do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social divulgaram os resultados preliminares do levantamento sobre os rendimentos dos trabalhadores.
Os resultados mostram que os trabalhadores receberam uma média girando em torno dos 2.400 dólares em janeiro, um aumento de 0,4% em relação a janeiro de 2015, depois do ajuste da inflação.
Segundo os funcionários, os preços das commodities não aumentaram tanto quanto os salários dos trabalhadores, o que significa um aumento real.
Fonte: NHK

segunda-feira, 7 de março de 2016

Segundo grupo, 4,68 milhões de pessoas podem ser vítimas potenciais de morte por excesso de trabalho no Japão



Evitar a morte por excesso de trabalho (karoshi) é uma questão de Estado no Japão. O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social desenvolve um projeto com objetivos numéricos para prevenir ou minimizar o karoshi.

O comitê criado para esta finalidade estabeleceu metas mensuráveis. Uma delas é a redução da proporção de pessoas que trabalham mais de 60 horas por semana para 5% ou menos até o ano de 2020. Outro intuito é fazer os trabalhadores utilizarem pelo menos 70% de suas férias remuneradas, informou o Mainichi Shimbun. No entanto, parentes de vítimas de karoshi e advogados almejam a redução para 0% no número de pessoas que trabalham mais de 60 horas semanais.

Constituído por familiares das vítimas de karoshi, líderes sindicais, líderes empresariais e pesquisadores acadêmicos, entre outros, o grupo propõe a realização de atividades educativas e melhorias nos sistemas de aconselhamento. Um proposta da entidade servirá de base para um projeto de lei que o governo deve aprovar formalmente.

A reportagem do Mainichi divulgou que 17% dos homens na faixa dos 30 anos trabalham mais de 60 horas semanais, situação que os colocam em risco de morte por excesso de trabalho, segundo o comitê. Além disso, 4,68 milhões de pessoas no Japão podem ser potenciais vítimas de karoshi e 16% dos trabalhadores nunca tiraram folga, advertiu o grupo.

No ano passado, 2.227 pessoas se suicidaram por esgotamento ou preocupações com o trabalho no país, conforme a Agência Nacional de Polícia. Apesar disso, somente 63 suicídios no ano fiscal 2013 foram atribuídos oficialmente ao excesso de trabalho.

Por causa da grande diferença entre os dois números, o grupo solicitou uma investigação mais profunda. A preocupação com o karoshi cruzou as fronteiras do Japão e a ONU pediu ao governo japonês para tomar medidas para que seus habitantes não trabalhem tanto.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Dobra o número de vítimas do tráfico humano no Japão


O número de vítimas de tráfico humano no Japão dobrou em 2015, se comparado com o ano anterior, para um total de 49 casos, de acordo com uma pesquisa da Agência Nacional de Polícia.
As vítimas são pessoas das Filipinas (28), Japão (13) e Tailândia (8).
Dentre as vítimas, 26 pessoas foram forçadas a trabalhar em estabelecimentos de entretenimento adulto, tais como hostess, e outras 18 foram forçadas a se envolver com prostituição ou coagidas em atividades sexuais. Casos de trabalho forçado em construções e agricultura também foram confirmados, pela primeira vez.
De acordo com a ANP, os casos de tráfico humano atingiram um número recorde no ano passado. Ao todo houveram 42 traficantes envolvidos, sendo: 34 japoneses, três filipinos e 3 tailandeses.
Fonte: Japan Today.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Nintendo abre vaga para tradutor inglês-português




A empresa japonesa Nintendo, conhecida pelos jogos Super Mario, Donkey Kong, Zelda e Pokemon, abriu uma vaga para especialista de produto bilíngue (a vaga é para trabalhar em Redmond, Washington, Estados Unidos).
Como requisitos é preciso ter fluência em português, inglês (ter de dois a quatro anos de experiência com tradução), experiência no uso do Microsoft Windows e Pacote Office em português e ser um bom conhecedor e jogador de videogame.
Dentre as atribuições da vaga está traduzir textos de jogos, scripts de dublagem, manuais; trabalhar como intérprete em reuniões, telefonemas; atuar como porta voz da empresa em lançamentos de jogos, entrevistas e campanhas promocionais e fornecer conteúdo para sites e mídias sociais.
Para se candidatar a vaga, clique aqui.
Fonte: Olhar digital

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Professores no Japão trabalham até 15 horas por dia


Um estudo realizado pelo Ministério da Educação do Japão revelou que profissionais da área educacional trabalham de 10 a 13 horas diárias em média na escola, informou a Jiji Press. Além disso, dedicam outras duas horas ao trabalho em casa. Ou seja, acumulam uma carga horária de 15 horas por dia.
Por isso, o Ministério da Educação pediu aos conselhos locais para reorganizar seu sistema de trabalho e reduzir a carga horária dos funcionários para que possam dedicar mais tempo aos estudantes. E, talvez, evitar casos de bullying.
Em média, os professores do ensino fundamental passam 11 horas e 35 minutos na escola, enquanto que no caso do ensino médio o tempo aumenta para 12 horas e seis minutos. Já os diretores adjuntos passam cerca de 12 horas e 50 minutos na escola, enquanto funcionários da secretaria trabalham por aproximadamente 10 horas.
A pesquisa do governo japonês abrangeu 10 mil trabalhadores (diretores, diretores adjuntos, professores e funcionários de secretaria de 451 escolas do ensino fundamental e médio).

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Trading japonesa Mitsui faz oferta de compra de empresa brasileira de gás


A trading japonesa Mitsui está negociando a compra de parte da maior empresa brasileira do setor de gás. Segundo fontes, a Mitsui apresentou uma oferta de compra de ações da Gaspetro.
A empresa é subsidiária integral da Petrobras. Ações que valem 49% do patrimônio da unidade de gás da companhia foram colocadas à venda.
A Gaspetro tem quase 8 mil quilômetros de gasodutos e fornece gás para residências e empresas em 19 estados.
As principais tradings japonesas enfrentam dificuldades em meio à queda no preços de recursos como minério de ferro e petróleo. A Mitsui opera seu negócio de recursos naturais em uma proporção maior que outras tradings. Analistas dizem que a entrada da Mitsui nesse setor no Brasil representa uma tentativa de melhorar seus ganhos.
Fonte: Nhk

domingo, 19 de julho de 2015

Dica indispensável para ter bom relacionamento com seu chefe japonês


Existe uma diversidade de pessoas em nosso meio de convívio, algumas calmas, outras explosivas, algumas piadistas, outras sérias, principalmente entre os brasileiros. No entanto, isso tem pouco que ver ao lidar com os líderes japoneses, principalmente quando se trata de ambientes escolares e profissionais. Portanto, pessoas alegres podem não se sair muito bem com seu ânimo todo diante de um chefe aparentemente rabugento.
O que está em jogo na verdade não é a personalidade de uma ou outra pessoa, mas a compreensão de um único fator cultural: o respeito às hierarquias. Certamente todos os dekasseguis conhecem alguém que já brigou com um chefe japonês, seja com um do alto escalão ou um subchefe. Alguns desses desentendimentos poderiam ter sido evitados se essa questão fosse bem compreendida.

Hierarquia é coisa séria
É necessário saber que respeitar as hierarquias no Japão é um sinal de educação e bom senso. Não importa se o buchoo (diretor), kachoo (gerente) ou kakarichoo (supervisor) é altivo e gosta de pisar nos funcionários. Ele é autoridade. Ponto final. Não sou eu quem diz isso, mas os próprios japoneses. Você pode até achar injusto e dizer que ele não passa de um cara chato, arrogante etc., mas ele vai continuar sendo autoridade e vai continuar pisando em todos nós até que saibamos lidar com isso sabiamente.
Estudos sociológicos do Japão apontam que essa característica tão forte de hierarquia é herança da era feudal, que gerou ascensões e quedas de autoridades, guerras civis, e muitas mudanças internas, que afetaram principalmente na formação social. Em última análise, esse movimento dentro da história nipônica passou a moldar a sociedade para essa mentalidade verticalizada, estendendo-se até os dias de hoje.
Basicamente, não podemos pensar como brasileiros. Devemos pensar como japoneses e lidar como japoneses. Afinal, estamos no país deles, no sistema social deles. Caso contrário, criaremos um mal-estar muito grande no ambiente e também para a imagem do brasileiro como um todo.
Uma experiência escolar
Quando eu estudava no Chuugakkou (equivalente ao ensino fundamental no Brasil), todos nós, alunos, tínhamos o dever de dar bom dia aos professores, em qualquer momento, seja em sala ou quando estivéssemos passando pelos corredores da escola. Em classe, quando ele entrava antes de iniciar a aula, o líder de classe se levantava e mandava a sala toda ficar de pé para que todos cumprimentassem o professor formalmente, abaixando em 45 graus e dizendo: “ohayougozaimasu!” (Bom dia!). Além disso, quando fôssemos entrar na sala dos professores, era necessário dizer: “shitsureishimasu” (com licença), em respeito a todas as autoridades (professores) presentes.

Aprendendo a lidar
Entenda que o buchoo e outras autoridades não têm nada contra nós pessoalmente (na maioria das vezes). Geralmente só estão expressando a sua autoridade baseada na premissa cultural de que eles são os chefes, e nós, os subordinados. E para que não haja uma úlcera em nosso estômago, basta pensarmos como japonês e agir como tal: “Hai! Wakarimashita!” (Sim! Entendido!) ou “Sumimasen! Gomennasai!” (Desculpe-me!).
Certamente eles não querem nossas justificativas, mas querem que reconheçamos que estamos abaixo de sua autoridade, estejamos com a razão ou não. Às vezes podemos até pensar que é um tanto pueril da parte deles, mas é assim que funciona, é assim que a história os conduziu. Não quero dizer que eles sempre estão certos e coisa e tal, mas que sempre temos de ter em mente que estamos diante de um conflito cultural e não pessoal.
Essa compreensão talvez possa ser mais evidente nas famílias de descendentes de japoneses, como no meu caso. Quando meu pai dava bronca em mim e em meus irmãos (quando pequenos, claro), ele nunca aceitava que respondêssemos suas perguntas, uma vez que eram perguntas retóricas. Mas era o jeito de ele afirmar que estávamos diante de sua autoridade paterna. Certamente ele herdou esse hábito de meu avô, que herdou do bisavô, que herdou do pai do avô samurai…
A nossa compreensão cultural ocidental gera um grande atrito à compreensão cultural oriental, e é aqui que devemos ponderar seriamente: que a nossa razão e formas de pensar nem sempre são corretas e funcionais para lidar com os chefes japoneses.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Estrangeiros lotam departamento de imigração no último dia para a emissão do Zairyu Card


Os residentes estrangeiros empreenderam hoje (8) uma corrida de última hora para substituir os certificados do, agora extinto, registro de estrangeiro pelos novos cartões d
O Departamento Regional de Imigração em Shinagawa/Tóquio, ficou lotado nesta quarta-feira (8), último dia do prazo para efetuar a troca.
Houve um aumento tão acentuado nesta semana que o departamento de imigração precisou alocar funcionários de outros setores, disse o porta-voz Ken Saito. Apesar do aumento de servidores a espera pelo atendimento era mais longa do que o habitual.
Martin Koos, residente permanente que trabalha para a Embaixada da Suécia em Tóquio, reconheceu que foi sua culpa ter deixado a troca para a última hora. Koos disse que antes de efetuar a troca do cartão, precisou renovar o passaporte que já estava vencendo e, por isso, acabou se atrasando.
A troca era obrigatória para residentes estrangeiros com vistos de médio ou longo prazo, como aqueles casados ​​com cidadãos japoneses ou trabalhando para empresas japonesas, estudantes de intercâmbio, estagiários técnicos estrangeiros e residentes permanentes.
Segundo o Ministério da Justiça, a maioria dos residentes permanentes que não conseguiram fazer a troca dentro do prazo, pareciam estar sob a noção equivocada de que não precisavam adquirir o novo cartão porque, ao contrário dos residentes temporários, seu cartão de registro de estrangeiro estaria válido por até sete anos.
Esse foi o caso do consultor Martin Skye que trabalha em Tóquio. O canadense de 40 anos, disse que sabia sobre a necessidade da troca do cartão há muito tempo, mas pensava que ele estaria isento porque a data de expiração do seu documento era só no próximo ano. Ele disse que um de seus colegas de escritório corrigiu o equívoco.
“Meus colegas de trabalho me disseram que não importa quando o cartão de estrangeiro expira e que eu tinha que vir hoje”, acrescentando que precisou tirar o dia de folga do trabalho para providenciar a troca.
Apesar do longo tempo de espera, ele disse que o processo foi muito eficiente, observando que os funcionários da imigração pareciam estar preparados para o fluxo incomum. “Eles estão fazendo tudo que podem para facilitar para todos. Isso é uma coisa boa “, disse o canadense.
Embora concordando que a imigração lidou com a situação razoavelmente bem, o jornalista freelancer Jake Adelstein disse que não havia espaço para acomodar a todos. Ele disse que esteve no Departamento de Imigração em Shinagawa na terça-feira para fazer a troca de seu ID e que levou nove horas para concluir o processo.
Aqueles que perderam o prazo de 08 de julho podem enfrentar sanções penais, como até um ano de prisão ou uma multa máxima de ¥ 200.000. Mas o Ministério da Justiça diz que tais sanções são aplicadas em casos extremos e que os retardatários não devem hesitar em procurar a imigração para obter o novo cartão de identificação (zairyu card) mesmo após o decurso do prazo.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Lei que proíbe estudantes em negócios de entretenimento adulto entra em vigor em Aichi


Visando o combate à exploração sexual, a província de Aichi se tornou a primeira do país a proibir negócios de entretenimento adulto com estudantes do ensino médio vestidas com uniformes colegiais, informou o Asahi Shimbun.
Em vigor desde 1º de julho, a nova lei foi elaborada para proteger adolescentes de 17 anos ou menos e veta a contratação de menores para empreendimentos que ofereçam serviços de acompanhantes, tanto em clubes como em passeios privados, massagens e sessões de fotos em salões e bares.
Os negócios são designados sob o rótulo “JK”, abreviação de Joshi Kosei, ou colegial. Nos últimos anos, empresas do ramo prosperaram com a prostituição de adolescentes nesses estabelecimentos.
A polícia de Aichi estima que existem cerca de 140 empreendimentos “JK” operando na província. Os infratores serão obrigados a suspender o funcionamento das empresas por até seis meses e enfrentar penas de um ano de prisão e multa de 500 mil ienes.
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