Entrevista com o professor Shinya Yamanaka, laureado com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2012
Por Uehara Yuu
fonte:NHK World Press All Rights
Em segundo lugar, a tecnologia ainda não tem aplicação prática na medicina, e ele acha que depois de ser escolhido para receber o Prêmio Nobel, terá a responsabilidade de desenvolver a tecnologia para que ela possa ajudar pacientes que sofrem de doenças incuráveis, bem como os familiares destes pacientes. Ele diz sentir uma grande responsabilidade e um forte senso de dever para que este objetivo seja atingido.
Em seguida, perguntamos ao professor como ele vê o futuro dos testes clínicos das células iPS, uma vez que pesquisadores do mundo inteiro estão engajados em estudos visando à aplicação prática na medicina.
O professor diz que as perspectivas variam conforme a doença. Estudos clínicos para uma doença ocular chamada degeneração macular da retina deverão ter início no próximo ano. Provavelmente será o início da primeira pesquisa clínica usando as células iPS. Pesquisas clínicas para outras doenças, como lesões do cordão espinhal, Mal de Parkinson e doenças cardíacas, deverão ter início dentro de alguns anos. Espera-se que sejam necessários 10 ou 20 anos antes que a tecnologia seja aplicada em plena escala nos tratamentos.
Os progressos dos pesquisadores estão avançando muito mais rapidamente do que o antecipado. O professor diz que quando conseguiu criar as células iPS pela primeira vez 6 anos atrás, ele não esperava que o processo passasse tão rapidamente para a fase de estudos clínicos. Isto é resultado do apoio obtido do governo e de muitas pessoas no Japão, incluindo todos os que trabalham com afinco em pesquisas relacionadas. Além disso, outros pesquisadores em número muito maior do que o esperado se envolveram na área em todo o mundo.
Como as pesquisas prosseguem em alta velocidade, os trabalhos relacionados a questões éticas e sistemas sociais relevantes precisam ser conduzidos na mesma velocidade.
Caso contrário, mesmo que os pesquisadores consigam progredir, os pacientes não serão beneficiados com a nova tecnologia. O professor diz acreditar ser necessário um equilíbrio na condução dos preparativos e dos trabalhos necessários.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
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São pessoas que valem muito pro Mundo!
ResponderExcluirhttp://www.ziqzira.com.br/
Gente, que demais! Espero realmente que a tecnologia evolua mais e trate de doenças como essas. Parabéns para o professor :D
ResponderExcluirhttp://monstroc.blogspot.com.br