Assembleia municipal de Okinawa exige desculpas do Japão e dos Estados Unidos pelo incidente de violência sexual

Por Uehara Yuu                

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A assembleia da cidade de Okinawa adotou resoluções e declarações exigindo que os governos do Japão e dos Estados Unidos implementem medidas para evitar crimes cometidos por militares americanos.

A assembleia chegou a uma decisão unânime numa sessão extraordinária realizada na sexta-feira, em seguida à prisão de 2 trabalhadores da Marinha de Guerra dos Estados Unidos, suspeitos de terem feito um ataque sexual contra uma mulher japonesa, no início desta semana.

As resoluções e declarações dizem que pessoal militar americano continua a cometer crimes em Okinawa, mesmo 67 anos depois do término da Segunda Grande Guerra. Eles acrescentaram que não seria exagero dizer que Okinawa é uma área onde as leis não existem e, isto, ligado à posição militar americana de acreditar que o território continua ainda sob a ocupação dos Estados Unidos.

A assembleia disse que o alegado ataque desencadeou ainda mais o rancor do povo de Okinawa. Disse que o incidente ocorreu em meio às crescentes críticas contra o deslocamento dos aviões militares Osprey para a base americana de Futenma, dos fuzileiros navais dos Estados Unidos.

A assembleia tenciona entregar as resoluções e as declarações adotadas ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e ao Ministério da Defesa do Japão, bem como aos militares americanos, na terça-feira.