sexta-feira, 22 de maio de 2015
Coreano forçado pelo chefe a usar nome de origem no trabalho será indenizado em Shizuoka
O Tribunal Distrital de Shizuoka determinou na sexta-feira(24) um acordo para encerrar o caso de um residente coreano que processou o diretor da empresa em que trabalha por obrigá-lo a usar seu nome de origem no serviço. O demandante alegou que seu superior havia violado seus direitos e exigiu uma compensação de 3,3 milhões de ienes.
Após a audiência de conciliação, ficou decidido que ele receberá o valor de 550 mil ienes a ser pago pelo patrão. “Os nomes são símbolos do indivíduo. Forçar os coreanos no Japão a utilizar um determinado nome é uma invasão ilegal à livre determinação”, argumentou o tribunal, de acordo com informações do Yahoo Japan.
Além disso, como o homem sempre usou seu nome japonês no serviço, estava claro que era assim que ele desejava ser identificado. Embora o requerente tenha cidadania coreana, ele nasceu e cresceu no Japão. Em sua vida cotidiana, utiliza somente o nome japonês com o qual ingressou na companhia em 2011.
No entanto, entre novembro de 2012 e maio de 2013, seu superior, na frente de outros funcionários, o importunava para usar seu nome coreano. Segundo o site Japan Crush, o chefe inclusive, empregava a palavra “chosen”, antigo termo utilizado para fazer referência à Coreia e às vezes, em sentido pejorativo.
Muitos coreanos residentes no Japão preferem usar nomes japoneses para evitar possíveis atos de discriminação e serem plenamente aceitos pela sociedade, enquanto outros optam por manter seus nomes coreanos como forma de preservar sua etnia.
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