Por Uehara Yuu
Fonte:NHK World Press All Rights Reserved
Fumio Kishida, ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, disse que o país assinará a declaração conjunta das Nações Unidas que proíbe o uso de armas nucleares.
Nova Zelândia, Suíça e 14 outros países estão liderando os esforços em um encontro do Primeiro Comitê da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para anunciar a declaração, possivelmente no fim da semana que vem.
Na sexta-feira, Kishida disse, em uma entrevista à imprensa, que na posição de único país a sofrer bombardeios atômicos, o Japão sabe como é o sofrimento causado pelas armas nucleares.
Kishida acrescentou que o Japão tem responsabilidade moral para lutar continuamente, de modo a concretizar um mundo sem tais armas.
Em abril, o Japão se recusou a assinar uma declaração similar submetida na reunião preliminar em Genebra para a conferência de revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear de 2015. O governo explicou, naquela ocasião, que as citações incluídas na declaração de que as armas nucleares não seriam usadas sob nenhuma circunstância, seria contraditória no caso da dependência do Japão à proteção nuclear dos Estados Unidos.
Perguntado sobre a inconsistência da posição do governo, Kishida disse que pediu ao ministro do Exterior da Nova Zelândia a ajustar as palavras na última declaração. Ele disse que a mudança no documento permitiu que o Japão concordasse com a declaração.
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